Anna Ribeiro é uma figura bastante curiosa, a primeira romancista baiana aprendeu a ler e escrever aos seus 11 anos, isso após enfrentar um grave problema de visão, a mesma além de escritora era uma senhora de engenho e fazia parte de uma das famílias mais poderosas daquele período, escreveu e publicou diversos poemas e também a biografia de seu pai e sua autobiografia, além de ter sido uma mulher que em uma época onde as mulheres não tinham nenhum espaço, ousou trazer suas opiniões para o publico sem medo das possíveis consequências, Anna Ribeiro Góes se dizia Catuense, e é uma figura que deve ser lembrada pela história da cidade
A fuga de Martinho
Nessa imagem podemos ver a publicação de uma matéria no jornal Gazeta da Bahia, datado de 18 de março de 1883, tal matéria sita a revolta do capitão Antônio Joaquim Siger sobre a possível fuga de um homem negro escravizado do qual denominava-se Martinho, tal imagem nos mostra um pouco sobre a história e o sofrimento do povo negro e também a influencia midiática que tinham os donos de engenho e as outras pessoas de alto escalão da época, pois vemos tal texto sendo publicado em um jornal da época com o intuito de encontrar o escravo que havia fugido.
OLIVEIRA, Marcelo Souza, A imperial vila de Santana do Catu (2013) pp. 58
Esportes durante a ditadura militar em Catu
Evento esportivo de Catu em 1965, nessa imagem podemos notar coisas como a influência esportiva dentro dos movimentos da cidade, como também podemos perceber a participação de possíveis indivíduos de grande poder aquisitivo nesses movimentos, vendo uma grande influência politica e militar.
Revista do centenário
A Revista do Centenário foi publicada na ocasião do aniversário de cem anos do município de Catu e trás notícias gerais sobre o município (aspectos históricos, geográficos, econômicos, culturais e sociais). Percebe-se na leitura da revista uma intensa vontade de mostrar Catu como uma cidade prospera e voltada para o futuro, tendo na exploração do Petróleo que estaria transformando a localidade na terra do “ouro negro”. A foto trás a capa da revista uma gravura do mapa da Bahia sendo perpassada pelas torres petrolíferas e pela oleoduto rumo a tão sonhada modernidade.
Presidente Affonso Penna
Ano de 1906, na imagem, o presidente eleito, Affonso Penna se faz presente na estação ferroviária da Vila de Santana (atual cidade de Catu) quando estava viajando pelo país. Neste caso específico, estava indo para Juazeiro, final de linha da ferrovia, no mês de Novembro, antes de sua posse, tal imagem representa a importância desta linha de transporte para o município catuense.
Piquenique organizado pelo Barão de Camaçari
Foto Gravura retrata o Convescote (piquenique) oferecido pelo Barão de Camaçari (sentado ao centro na cadeira de vime) em 30 de março de 1910, no bosque buracica, que ficava as margens da linha férrea e do rio do Catu, provavelmente no atual bairro do Mucambo. Do evento participaram membros da elite local e de Salvador. As festas e atividades recreativas eram comumente realizada pela elite catuense que, na Primeira República, já não gozava do mesmo poder econômico que gozara nas épocas do Império, mas que ainda detinham poder político e social.
Fonte: Revista do Brasil, 1910.
Catu no intervalo democrático
Foto tirada entre 1948 e 1950, demonstra o crescimento econômico que a cidade teve por conta da implementação das atividades econômicas petrolíferas e suas consequências. Ela representa o término da pavimentação da rua 2 de Julho, implementada pelo prefeito da época: Oscar Pereira, tal ato representa a urbanização pela qual o município passou. Houveram diversos movimentos como: o êxodo rural e migração de trabalhadores de outras cidades para trabalhar na extração do petróleo por conta da relevância que essa atividade teve na época.
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