Catu no intervalo democrático

Foto tirada entre 1948 e 1950, demonstra o crescimento econômico que a cidade teve por conta da implementação das atividades econômicas petrolíferas e suas consequências. Ela representa o término da pavimentação da rua 2 de Julho, implementada pelo prefeito da época: Oscar Pereira, tal ato representa a urbanização pela qual o município passou. Houveram diversos movimentos como: o êxodo rural e migração de trabalhadores de outras cidades para trabalhar na extração do petróleo por conta da relevância que essa atividade teve na época.

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Vila de Santana do Catu

A imagem a seguir é de 26 novembro de 1860, 38 anos após a independência do país. Tal fotografia foi tirada pelo fotografo Britânico Bejamin Mulock, em sua estadia no país. Nas suas fotos sobre o Brasil, visava fotografar locais que pudessem ser propícios para a construção da ferrovia que ligaria a cidade de Salvador com a cidade de Alagoinhas. A construção da linha férrea e a sua passagem por Santana do Catu, possibilitou a expansão de engenhos de cana de açúcar e da produção do fumo e da mandioca, pois a facilidade trazida pelo transporte do trem tornava o escoamento da produção para Salvador mais fácil e barata.

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Rooselvelt Reis; Tiago Amorim; Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr.: Estradas de Ferro do Brazil, 1886, Euclides da Cunha: Diario de uma expedição, Alagoinhas, 31 de agosto (de 1897), O Estado de S. Paulo, 1897; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiro, vol. XX, 1958; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-84;Mapa – acervo R. M. Giesbrecht)

Feira livre na década de 30

Imagem que provavelmente foi tirada na década de 30 representando a feira livre que antigamente se localizava na Praça Lourenço Oliveiri. Ela tinha uma grande importância para a economia da época, já que a cidade dependia bastante deste recurso para o sustento familiar. Uma grande crise impactou no funcionamento da feira, tendo sua dinâmica reestabelecida com a chegada da Petrobrás no município, que enriqueceu a população e aumentou o tamanho do mercado.

Casa Grande do Engenho Api, Freguesia do Catu

Pintura do ano de 2009 representando a Casa-Grande do Engenho Api, zona rural Catu (região de São Miguel). Nessa época havia uma grande produção canavieira cultivada por mão-de-obra formada por homens e mulheres escravizados. A produção de cana era exportada pelos senhores-de-engenho. A casa-grande pode ser considerada um dos símbolos do poder senhorial, da escravidão e do Brasil Império.

Casa-Grande do Engenho Api, Freguesia do Catu. Fonte: Azevedo, Esterzilda Berenstein de. Engenhos do Recôncavo Baiano. Brasília, Iphan/Programa Monumento, 2009. p. 102.

Nossa Senhora de Santana

Nossa senhora de Santana padroeira da cidade de Catu. A comunidade católica acredita que a primeira imagem de Santana havia sido esquecida por viajantes que passavam pela região onde hoje se encontra Catu. Ela havia sido, supostamente, encontrada ao lado esquerdo da margem do rio Catu, onde havia sido levantada a primeira capela da cidade, onde em volta foi se construindo o que conhecemos hoje como Catu.

Catu na Era Vargas

Foto de 1930 que representa bem a arquitetura da época: inicio da Era Vargas. Na imagem, pode-se ver as ruas onde atualmente se encontra o comércio da cidade, com a escola Dr. Inocêncio Goes como referência no topo. É possível notar a presença de alguns estabelecimentos comerciais, mesmo que, comparado aos dias atuais, ainda sejam poucos. O povo que ali vivia ainda estava concentrado majoritariamente na zona rural e ainda vivia a partir do cultivo de alimentos e criação de gado.