Marcos A.R. Nogueira
José de Cupertino e Araújo Lima era o seu nome por completo. Em todas as famílias encontramos personagens que, de uma maneira ou de outra, são lembrados apenas por determinados detalhes que nada, ou quase nada, dizem a respeito dele. Na nossa isso não tem sido diferente, por exemplo: Entre os Nogueira de Serrinha, houve um médico que por suas excentricidades somente era lembrado pelo fato de que em sua terra natal, “subia de costas a ladeira da Bela Vista” que o levava até a belíssima chácara que possuía. Desse modo e apenas com base nesse fato verdadeiro, as gerações que o precederam o conheciam, ignorando por completo o grande homem que fora o Dr. Miguel Nogueira, seus feitos e tão forte quanto marcante personalidade. Assim como ele, outros personagens foram sendo apresentados aos que chegavam e dessa maneira uma história de família ia sendo escrita. Uma outra figura marcante e cuja ‘fama” até os dias atuais (2021) tiveram sua lembrança atrelada a um curioso e até lendário feito, foi aquele que se conhecia apenas como “o padre Cupertino de Cate. Padre Cupertino estava ligado aos Nogueira de Serrinha por ser tio de Áurea Hermínia casada com Luiz Nogueira, filha de sua irmã Maria Hermínia que era conhecida como Sinhália, e que a havia sido levada por ele, ainda pré-adolescente, para ser educada e dar à essa sobrinha a instrução primorosa que receberia, pois seu tio padre mantinha uma instituição religiosa de ensino na cidade de Catú. Mas a lembrança mais marcante que deixara esse personagem na família era a de que naquela pequena cidade baiana, o “padre Cupertino tinha muitos filhos”. Assim sendo, como fizemos com outras figuras relacionadas com nossa família, vamos conhecer melhor essa história e lhe dar uma versão mais coerente e verdadeira sobre quem foi o reverendo padre José de Cupertino e Araújo Lima…
Parabéns por mais estas informações sobre nossa família. Dizia meu pai Joathan Cardoso Ribeiro que meu avô Sinfronio Cardoso Ribeiro, foi levado por seu tio Padre Cupertono, para estudar no salesiano em Salvador, para segui-lo no sacerdócio, porém, não sendo sua vocação, fugiu do colégio e foi parar em Manaus, onde constituiu familia, vindo embora prá Bahia nos idos de 1920, com sua esposa Sophia Gaston Ribeiro e seus seis filhos.